Pois, isso já todos sabemos!
O emprego é precário, o custo de vida está caríssimo (já para não falar do preço dos combustíveis), as casas estão caras, as taxas de juro andam pela hora da morte, os vícios estão-nos a sair do corpinho (então!!quase 700 paus por um maço de cigarros, onde é que já se viu!), é difícil fazer o dinheiro chegar até ao fim do mês. Não tarda muito e a principal refeição dos portugueses (dos menos abastados, claro) será arroz com feijão para o almoço e feijão com arroz para o jantar.
Bom, e como a vida como está é mesmo preciso dar azo à imaginação e procurar alternativas para as coisas que não temos e queremos ter!
Mas parece que esta dificudade não é exclusiva dos portugueses, não somos os únicos a utilizar a arte do desenrasca para melhorar a nossa qualidade de vida (se bem que fazemos gáudio disso, existem outros povos a fazer o mesmo e é aí que aparecem dois valentes gauleses, nesta nossa história).
Isto tudo vem a propósito de uma notícia saída hoje no jornal Diário do Sul (para aqueles que não conhecem, é o diário da região de Évora), que ilustra brilhantemente esta necessidade de arranjar alternativas, ora bem a noticia diz assim;
"Assaltantes queriam dinheiro para investir em coelheira"
Dois indíviduos franceses assaltaram uma agência bancária em Viseu (sim, leram bem, em Viseu - como se já não bastasse o nosso custo de vida, ainda vêm assaltantes de outros lados para roubar os nossos bancos. Isto requer uma intervenção do nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros no mínimo!!) de onde terão levado 26.665 euros, 10 libras e 10 francos suiços (os nossos recursos cambiais estão um pouco em baixo, não?). Estes indivíduos, criminosos de profissão (bom, de profissão não mas com bastante experiência na àrea) conheceram-se na prisão onde (pasme-se) construiram uma forte amizade. Um deles contou ao tribunal ter sido quem teve a ideia do assalto, porque depois de ter feito "todos os esforços possíveis" para se reinserir no mercado de trabalho, continuava desempregado ao fim de 8 meses. E foi então que surgiu a idéia de retomar o negócio de criação de coelhos que o seu amigo já teve. Foi falar com um banco na Córsega, mas precisava de 30 mil euros de capital. Contou ao tribunal que "estava com quase 50 anos, não tinha trabalho, nem casa nem nada". Foi então que pensaram em assaltar um banco, não tendo o tribunal percebido a razão da escolha da cidade de Viseu (porque terá sido??).
"Era a opção que tinha no momento, quem precisava do capital era eu." (pois, quando não se aprende a fazer outra coisa durante a vida toda, nessa altura as opções parecem muitos poucas, ou as mesmas). O advogado de defesa afirmou que "foi o desespero da situação económica que motivou o assalto".
Sim, e bem vistas as coisas até me parece o mínimo que se pode fazer. Já que todos os dias os bancos roubam milhares de pessoas, parece mais que justo que sejam também roubados de vez em quando!!
O emprego é precário, o custo de vida está caríssimo (já para não falar do preço dos combustíveis), as casas estão caras, as taxas de juro andam pela hora da morte, os vícios estão-nos a sair do corpinho (então!!quase 700 paus por um maço de cigarros, onde é que já se viu!), é difícil fazer o dinheiro chegar até ao fim do mês. Não tarda muito e a principal refeição dos portugueses (dos menos abastados, claro) será arroz com feijão para o almoço e feijão com arroz para o jantar.
Bom, e como a vida como está é mesmo preciso dar azo à imaginação e procurar alternativas para as coisas que não temos e queremos ter!
Mas parece que esta dificudade não é exclusiva dos portugueses, não somos os únicos a utilizar a arte do desenrasca para melhorar a nossa qualidade de vida (se bem que fazemos gáudio disso, existem outros povos a fazer o mesmo e é aí que aparecem dois valentes gauleses, nesta nossa história).
Isto tudo vem a propósito de uma notícia saída hoje no jornal Diário do Sul (para aqueles que não conhecem, é o diário da região de Évora), que ilustra brilhantemente esta necessidade de arranjar alternativas, ora bem a noticia diz assim;
"Assaltantes queriam dinheiro para investir em coelheira"
Dois indíviduos franceses assaltaram uma agência bancária em Viseu (sim, leram bem, em Viseu - como se já não bastasse o nosso custo de vida, ainda vêm assaltantes de outros lados para roubar os nossos bancos. Isto requer uma intervenção do nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros no mínimo!!) de onde terão levado 26.665 euros, 10 libras e 10 francos suiços (os nossos recursos cambiais estão um pouco em baixo, não?). Estes indivíduos, criminosos de profissão (bom, de profissão não mas com bastante experiência na àrea) conheceram-se na prisão onde (pasme-se) construiram uma forte amizade. Um deles contou ao tribunal ter sido quem teve a ideia do assalto, porque depois de ter feito "todos os esforços possíveis" para se reinserir no mercado de trabalho, continuava desempregado ao fim de 8 meses. E foi então que surgiu a idéia de retomar o negócio de criação de coelhos que o seu amigo já teve. Foi falar com um banco na Córsega, mas precisava de 30 mil euros de capital. Contou ao tribunal que "estava com quase 50 anos, não tinha trabalho, nem casa nem nada". Foi então que pensaram em assaltar um banco, não tendo o tribunal percebido a razão da escolha da cidade de Viseu (porque terá sido??).
"Era a opção que tinha no momento, quem precisava do capital era eu." (pois, quando não se aprende a fazer outra coisa durante a vida toda, nessa altura as opções parecem muitos poucas, ou as mesmas). O advogado de defesa afirmou que "foi o desespero da situação económica que motivou o assalto".
Sim, e bem vistas as coisas até me parece o mínimo que se pode fazer. Já que todos os dias os bancos roubam milhares de pessoas, parece mais que justo que sejam também roubados de vez em quando!!
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